terça-feira, 19 de abril de 2011

Vibradores, brinquedinhos eróticos e outras histórias

É engraçado. Os analistas em comportamento humano sempre usam algum argumento pouco convincente para explicar porque o ser humano, quando se encontra limitado de um lado, descamba por outro. “É seu inconsciente buscando uma fuga de algo que te limita e que você ainda não aceitou.” Nunca consegui me dar bem com meus analistas... Porém, há alguma razão no que dizem, afinal estudam anos a fio justamente para nos apontar um caminho, uma visão diferente da nossa obscuridade cognitiva.

Eu, confesso, também tenho predileção em observar o comportamento humano. É incrível o que você descobre. Bom, mas vamos aos fatos. Eu já sabia que os japoneses – as japonesas em especial – são bem safadinhos. Mas os chineses me surpreenderam com esta notícia. A de que eles pagam um pau por brinquedinhos eróticos de todos os tipos, marcas, tamanhos e cores. Os brasileiros que se cuidem.

Li uma notícia sobre a Feira Internacional de Brinquedos para Adultos de Xangai, algo como a Erótica Fair, realizada em São Paulo. Mas a nossa versão brasileira é pequena e ainda deixa muito a desejar aos consumidores mais exigentes. Descobri que o mercado do sexo e do lazer para adultos na China é um ramo cada vez mais rentável e em plena expansão, arrecada algo que beira os 40 bilhões de iuanes (cerca de US$ 6 bilhões). Todo este movimento financeiro, dizem os especialistas, tem ajudado a quebrar alguns tabus da careta sociedade chinesa. É o poder do dindim. Só por curiosidade, um dos atrativos que esta feira já exibiu foi uma coleção de 300 objetos históricos, entre eles desenhos eróticos chineses do século 18 e, pasmem, vibradores de mais de 200 anos. Fico pensando como seria um vibrador há dois séculos...

A ideia que fazemos aqui no Brasil (a grosso modo, claro) é de que a China só produz aquele monte de tranqueiras de R$ 1,99, brinquedinhos que quebram antes de o Natal acabar e um monte de seda que rasga na primeira lavada. Nanãninanão. Eles gostam de sexo. E muito sexo. E eu fico sabendo disso às vésperas de minhas férias? Eita tentação brava!!!!

Asssim como os japoneses, os chineses são acusados de ter o “brinquedinho” pequeno. Acho que isso justifica o crescente mercado de produtos para aquecer, digamos assim, a relação. E eles estão certos. Uma amiga me disse que o namorado compensava muito bem seu fraco desempenho com um belíssimo sexo oral. A vida é assim, inteligente é quem sabe fazer compensações. Os chineses mostram que são assim também. Se o brinquedinho é pequeno, enchem a cama de outros tantos brinquedinhos que só de ver deixam a parceira louca. Entre óleos e estimulantes, lingeries, chicotes, máscaras e uma vasta coleção de vibradores, que mulher que vai lembrar do tamanho do bigulinho do rapaz? Para tudo, né? Sem contar os filminhos eróticos. Ah, e olha a revelação, os chinesinhos curtem uma lingerie masculina.

Definitivamente, tamanho não é documento!!!

Beijo da Lorena Lee. 

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